Ontem foi um dia muito especial: foi inaugurada a placa “Mesa Agostinho dos Santos” no Santoinho, em homenagem ao querido Sr. Agostinho dos Santos, emblemático presidente da Casa do Minho do Rio de Janeiro, cuja ligação profunda a esta tradição minhota atravessa décadas. A cerimónia contou com a presença da presidente da Casa, Fátima Gomes, e de Valdemar Cunha, presidente da Fundação Santoinho.
Agostinho dos Santos foi, por muitos anos, o rosto da cultura minhota no Brasil. Desde que chegou ao Rio de Janeiro em 1959, apaixonou-se pelo folclore e pela Casa do Minho. Iniciou-se como dançarino e acordeonista, chegou a vice‑presidente (1975–1980) e, em 1980, assumiu a presidência da Casa — apesar de alguma resistência inicial por “não pertencer à região do Minho” — e transformou a Casa numa verdadeira “embaixada das tradições minhotas” no Brasil.
Foi também um grande promotor de intercâmbios culturais entre o Brasil e Portugal, trazendo ranchos, artistas e autoridades minhotas para o Rio de Janeiro, e fortalecendo os laços entre os dois países.
A Fundação Santoinho, representada por Valdemar Cunha, prestou uma homenagem merecida: a inauguração da placa no Santoinho reafirma o legado do Sr. Agostinho dos Santos como “embaixador da alegria e do arraial minhoto por terras do Brasil” e reforça o compromisso de que “a festa tem de continuar”.
Obrigado, Agostinho — e obrigado, Fátima Gomes, por manter viva essa chama!
